sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Cadeirante reclama da falta de acessibilidade nos ônibus coletivos





Daniela Cardoso

O cadeirante, Jackns Ornaly Trindade Lima, 37 anos, conhecido como Daca, reclama da falta de acessibilidade dos ônibus urbanos coletivos de Feira de Santana. Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) já foi assinado pelas empresas 18 de Setembro e Princesinha, mas Jackns diz que não houve mudanças.

“Os ônibus continuam sem o elevador, muitos até tem o símbolo do cadeirante, mas quando a pessoa necessita usar o elevador, ele está quebrado, ou não tem a chave, não tem o controle. Às vezes os ônibus deixam de rodar e a desculpa é que estão fazendo manutenção, mas que manutenção é essa?”, questiona.

De acordo com Jackns, ficou acordado com o Termo de Ajustamento pela promotora Ana Paula, que as empresas teriam um prazo de 60 dias para se ajustarem aos termos solicitados, caso contrário seria aplicado uma multa diária no valor 2 mil reais. Ele diz acreditar que as multas não foram aplicadas.

“Os ônibus continuam com o mesmo problema. Se as multas tivessem sido aplicadas, com certeza os ônibus estariam adequados aos cadeirantes. Nada resolveu, continua do mesmo jeito”, afirma.

Jackns Trindade, que é morador do bairro Santa Mônica, falou ainda sobre as dificuldades, sempre que necessita pegar um ônibus em Feira de Santana. “Depois que eu tive um pequeno acidente em um ônibus, eu coloquei uma corda na cadeira para que eu tenha mais segurança. Quando o elevador vai subir, eu prendo as cordas no corre mão do ônibus”, conta.

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