quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Direção da Caixa Econômica Federal admite problemas em residencial e diz que trabalha para saná-los




Daniela Cardoso

A superintendência da Caixa Econômica Federal em Feira de Santana admite que o residencial Santa Bárbara, localizado no bairro Mangabeira, tem problemas e que uma equipe de técnicos da instituição vem trabalhando para saná-los. O superintendente, José Raimundo Cordeiro Júnior, contestou algumas das reclamações apresentadas por moradores ao Acorda Cidade.

Ele informou que um levantamento foi feito recentemente por uma equipe contrata pela Caixa que ficará na obra até que todas as ocorrências apontadas no levantamento sejam sanadas. “Contratamos um engenheiro que fez o levantamento e emitiu o laudo e nós temos as ocorrências de todas as unidades que estão tendo tratamento”, disse.

José Raimundo reconheceu que existem problemas no empreendimento, mas disse que não são estruturais e que eles não oferecem riscos. Ele alertou que as intervenções relativas a ampliações, não autorizadas pela Caixa, podem ocasionar problemas futuros.

“Quando algum morador necessitar fazer intervenções, ele deve procurar a Caixa, para vê se elas não trazem problemas futuros na estrutura do imóvel, pois podem afetar instalações hidráulicas, além da estrutura física”, relatou.

Reclamações

Sobre a reclamação dos moradores em relação ao valor alto das contas de água, o superintendente, José Raimundo, explicou que vai analisar os casos. “A Caixa vai analisar e o que for constatado que foi problema de vazamento em decorrência da construção, iremos tomar providências junto a Embasa para que o morador não seja prejudicado.”

Quanto as contas de energia, ele disse que a Caixa já intermediou e orientou os consumidores. “Conversamos com cada um dos moradores e mostramos a eles como se habilitarem para ter direito a tarifa social e assim diminuir na conta de energia.”

O superintendente da Caixa ressaltou ainda, que a responsabilidade da instituição dentro do projeto é a pavimentação interna. Ele explicou os motivos pelos quais a Caixa adotou o regime de loteamento (sem muros e sem guaritas) e não de condomínio.

“A legislação municipal prevê que os serviços públicos só podem ser feitos em loteamentos por se tratar de uma área pública, a partir do momento em que se cerca um empreendimento, ele é transformado em condomínio e passa a ser uma área privada, assim todas as despesas relativas a iluminação pública e coleta de lixo, passa a ser de cada morador e isso encareceria”, explicou.

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