sexta-feira, 6 de abril de 2012

Procissão do Fogaréu movimenta Semana Santa em Feira de Santana

Em discurso para o público presente no interior da Capela do HDPA e depois na igreja da Matriz, Dom Itamar Vian lembrou dos mais de 140 homicídios já registrados este ano em Feira de Santana. Na opinião dele, toda vez que uma pessoa é assassinada é um Cristo que morre.
 Ney Silva


Centenas de pessoas participaram na noite desta quinta-feira (05), da Procissão do Fogaréu. Os fiéis se concentraram por volta das 19h na capela Nossa Senhora da Piedade (HDPA) de onde saíram em caminhada pelas ruas da cidade. A procissão foi coordenada pelo arcebispo metropolitano Dom Itamar Vian e pelo vigário geral da Arquidiocese José Nery.
Durante todo o trajeto até a Catedral Metropolitana de Senhora Santana, agentes da Superintendência Municipal de Trânsito (SMT) organizaram o tráfego nas Avenidas Maria Quitéria, Getúlio Vargas, Senhor dos Passos e rua Conselheiro Franco. Como ocorre todos os anos, os fiéis pararam em frente a igreja Senhor dos Passos e na Igreja da praça Dr Remédios Monteiro.
O Monsenhor José Nery vigário geral da Arquidiocese de Feira de Santana explicou que o significado da Procissão do Fogaréu está na Bíblia e consta no relato do Evangelho de São João, capítulo 18, que relata a ação dos soldados romanos para prender Jesus que estava no Jardim das Oliveira.

Segundo Nery, quando os soldados romanos foram capturar Jesus no Jardim das Oliveiras, eles usaram tochas e lanternas porque o local estava muito escuro, era noite. Ele ressalta que na simbologia dos tempos atuais, as lâmpadas acesas  representam luzes das nossas atitudes, do nosso otimismo, das políticas públicas e da nossa interação social.

O Monsenhor destacou a participação das pessoas nos eventos promovidos pela igreja Católica em Feira de Santana.“ Quero registrar a participação do povo nos eventos e essa procissão chamada de Fogaréu remonta a mais de 150 anos de história e está presente na vida religiosa e de caminhada dos católicos”, informou Nery.
Em discurso para o público presente no interior da Capela do HDPA e depois na igreja da Matriz, Dom Itamar Vian lembrou dos mais de 140 homicídios já registrados este ano em Feira de Santana. Na opinião dele, toda vez que uma pessoa é assassinada é um Cristo que morre.

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