Ney Silva
Um violino com quase 30 anos, discos de vinil, rádios antigos, fotografias de famílias, a história do cangaço, uma banca com ervas medicinais e livros de cordel. Foi dessa forma que o colégio Gênesis, da rede particular de ensino, através de uma Feira de Memórias retratou a história de Feira de Santana. O evento realizada nos dias 27 e 28 (sexta-feira e sábado) na área do próprio colégio, foi um esforço da direção, professores, estudantes e pais de estudantes. A participação de pessoas da comunidade foi expressiva.
O professor Augusto Spínola que coordenou a Feira de Memórias, informou que a pretensão do colégio foi realizar um trabalho com os estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e do 1º e 2º ano do ensino médio para que eles pudessem estudar Feira de Santana a partir de uma feira livre. Para que isso ocorresse, explica Spínola, foram montados trabalhos como o museu da família, exposição de cartas familiares, questões relacionadas a educação, as migrações entre outras.
Em toda área do colégio Gênesis foram instaladas barracas com frutas, verduras e legumes. Cada uma delas representou feiras livres como as da Estação Nova, Sobradinho e Tomba. Os estudantes e os pais se mostravam bem interessados no projeto de resgate da história feirense.
A empresária Livânia Porto Aragão que tem um filho no Gênesis disse que o trabalho foi muito interessante. " Fico assim encantada de ver o acompanhamento dos meninos nesse processo com o professor Spínola que se empenhou no projeto para mostrar relíquias de famílias, memórias fotográficas e vendo isso a gente volta ao passado", afirmou.
A professora Kenya dos Anjos que é diretora do Gênesis estava feliz com o resultado do evento.Segundo ela a receptividade da Feira de Memórias foi além do esperado junto a comunidade escolar. " Pelo olhar e pela participação principalmente dos pais observando períodos que eles viveram e puderam relembrar foi muito interessante, afirmou.
Ela lembrou também que a história do próprio colégio foi incluída. A instituição está completando 18 anos de atividades. " Mostramos toda origem do Gênesis como a parte arquitetônica até a participação de funcionários, professores e estudantes que por aqui passaram", disse.
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