O vereador Otávio Joel de Araujo, Sargento Joel, que teve a prisão preventiva revogada nesta quarta-feira (7), participou da sessão especial promovida pela Câmara Municipal em homenagem ao Dia Internacional da Mulher nesta quinta-feira (8). Em entrevista ao Acorda Cidade ele informou que a prisão dele foi decretada no dia 10 de fevereiro e que no dia 12 buscou o apoio do advogado Vivaldo Amaral da Associação dos Subtenentes e Sargentos que entrou com um pedido de revogação da prisão.
Ele disse que durante todo esse período, em que era considerado foragido da justiça, estava em Salvador se recuperando de um problema de saúde, e que se sentiu abalado pela decisão da justiça. “Nunca me aconteceu um fato desses e na realidade apenas dei apoio jurídico e político aos meus irmãos militares”, afirmou Otávio Joel.
O vereador disse ainda que durante todo o período da greve não cometeu nenhum crime ou ato ilícito. Ele informou que vai responder o processo em liberdade e vai provar que não praticou crimes. “As acusações que existem contra mim no processo são referentes a minha liderança no movimento. Mas repito, o apoio foi apenas político e não como líder”, afirmou o Sargento Joel.
Na opinião do parlamentar o movimento dos policias militares foi legal. “Eles estavam apenas reivindicando uma gratificação que desde 1997 foi autorizada e já deveria ter sido paga desde 2002”.
O vereador informou que a partir da próxima segunda-feira (12) retorna as suas atividades na Câmara Municipal.
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