Ambientalistas discutem situação da poluição ambiental em Feira de Santana

Ney Silva

No Dia Mundial do Meio Ambiente ambientalistas e representantes de entidades que trabalham pela preservação da natureza mostraram-se preocupados com a poluição em Feira de Santana. A data foi marcada por alguns eventos. Um deles promovido pela secretaria do Meio Ambiente da Prefeitura. O fórum socioambiental foi realizado no Colégio Modelo Luis Eduardo Magalhães com abordagens relacionadas a preservação dos rios, lagoas, lagos e matas ciliares.

 O chefe de educação ambiental da prefeitura, Horácio Amorim avaliou como positivas as discussões de temas como o descarte de resíduos sólidos e líquidos, poluição, entre outros. Na opinião dele a educação ambiental vem avançando em toda Feira de Santana e a cidade já esta sendo uma referência no assunto.Ele destaca que existe um trabalho continuado de orientação principalmente em escolas publicas e particulares. 

 O fórum socioambiental contou também com a participação da Embasa que instalou um estande com maquetes que mostravam a ETA  (Estação de Tratamento de Água) e a ETE ( Estação de Tratamento de Esgoto) e também o local de captação de água na barragem de Pedra de Cavalo.

O engenheiro ambiental Aridson Canário que trabalha no polo da Embasa em Feira de Santana informou que a empresa como usuária dos recursos naturais tem como objetivo principal fazer um trabalho de parceria com a sociedade.

 Ainda de acordo com Aridson, a Embasa tem suas ações na preservação dos recursos naturais como menor consumo de energia elétrica, buscar novas tecnologias aplicadas aos processos, entre outras.

Manancial de Pedra do Cavalo

Aridson Canário mostra-se preocupado com a situação do Manancial de Pedra do Cavalo que segundo ele esta cada vez mais poluído."O lançamento de esgotamento sanitário de resíduos em um corpo hídrico sem qualquer tipo de tratamento pode afetar a qualidade do manancial", afirmou.Ele acha que isso vai trazer  consequências  no futuro devido ao baixo indicie pluviométrico.

 Mas o engenheiro ressalta que atualmente o ponto de captação de água não esta comprometido com a poluição ambiental e isso não afeta a qualidade da água distribuída. Aridson acredita que em algum momento que ele não sabe precisar quando, haverá prejuízos no tratamento da água.