A situação do Poder Judiciário da Bahia será relatada em um livro da literatura de cordel. O livreto com uma tiragem de 500 exemplares inicialmente é assinado pelos advogados Siviriano Gonçalves e José Crispim Ramos (Caboquinho), que é repentista.
Segundo Siviriano o objetivo do folheto é chamar atenção da comunidade e das autoridades para as péssimas condições do atendimento ao cidadão baiano e aos próprios advogados que sofrem prejuízos com os atrasos de audiências.
Ele lembra que o povo também sofre amargorosamente dia e noite nas filas dos cartórios e na lentidão do andamento dos processos.
" Foi por isso que intitulamos o cordel de o Judiciário de Feira e o sofrimento do povo", afirmou.
Um dos destaques dos versos do cordel é o atendimento nos cartórios extra-judiciais. O livreto traz uma foto do povo nas filas desses cartórios e denuncia o descaso da Justiça.
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