Operador de empilhadeira morre  em acidente de trabalho

Ney Silva

O operador de empilhadeira Diego Santos Guimarães, 22 anos que morava no estado do Maranhão, morreu por volta das 9h deste sábado (18), em um acidente de trabalho. Ele tentava retirar uma  empilhadeira de cima de um caminhão na empresa ADM comércio de blocos quando o equipamento caiu sobre o corpo dele. O acidente ocorreu na área da empresa localizada na Avenida Ayrton Sena no bairro mangabeira.

Segundo Nonato Leandro Tavares de Sousa que também é funcionário da empresa, a vítima Diego, e ele já trabalham há um mês na empresa que presta serviço a construtora R. Carvalho. Ele informou que estava um pouco distante do local do acidente. Mas disse ter visto o equipamento desabar do caminhão. " Meu colega foi retirar a  empilhadeira e  ela virou sendo que ele pulou na mesma direção em que o equipamento caiu sendo atingido", lamentou.

Ademir José Garcia também trabalha na ADM e estava observando Diego operar a máquina para retirá-la do caminhão quando o  acidente ocorreu. " Não sei como, mas ele perdeu o controle da máquina e ela caiu sobre o corpo dele", afirmou. 

De acordo com ele, o seu colega de trabalho Diego pulou minutos antes da empilhadeira virar sendo atingido. Ademir disse ainda que a máquina deve pesar cerca de 6 toneladas (Seis mil quilos).

O sargento Benedito que comandou a equipe do Corpo de Bombeiros no local do acidente, disse que não poderia fazer o julgamento do caso. Segundo ele, essa avaliação cabe ao Departamento de Polícia Técnica. " O nosso trabalho foi fazer a retirada do corpo que estava embaixo da empilhadeira", afirmou. 

O acidente de trabalho que matou Diego Guimarães causou revolta em algumas pessoas que moram na avenida Ayrton Sena próximas a ADM. Bastante nervosa, a dona de casa Maria Regina Messias da Cruz desabafou: " Esse acidente ocorreu por irresponsabilidade da empresa, que não tem uma equipe de segurança para orientar os trabalhadores", afirmou.

Ela informou que o caminhão que transportava a empilhadeira não tem condições estruturais para suportar uma máquina tão pesada. Segundo Maria Regina, momentos antes do acidente o caminhão teria apresentado defeito. Ela observou que a ADM é uma empresa terceirizada e que não dispões de equipamentos de segurança do trabalho.

A equipe do Acorda Cidade observou que a vítima não tinha botas, luvas muito menos capacete. Usava um par de sandálias em um local com bastante lama e em condições insalubres.O  corpo de Ademir Guimarães foi levado para o Departamento de Polícia Técnica e o caso deverá ser apurado pela Polícia Civil.

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