O Centro de Atendimento ao Diabético e o Hipertenso (CADH) realiza de hoje (9) até a próxima sexta-feira a semana de atenção às pessoas com diabetes. No local, são atendidos aproximadamente 5 mil pacientes, dos quais 3 mil são assíduos na unidade.
A coordenadora do CADH, enfermeira Andreia Silva, afirma que até quinta-feira (12) serão feitas diversas atividades voltadas para aqueles que já são pacientes. Já na sexta-feira (13), Dia Mundial da Diabetes, haverá programação voltada para toda a comunidade.
“Além dos serviços que já são oferecidos, como aferição de pressão, teste de glicemia, orientações nos cuidados com os pés e a alimentação, também serão feitas avaliações para aqueles que não possuem a doença, a fim de saberem qual o risco que têm de desenvolver a diabetes. Aqueles que tiverem o risco alto, vamos encaminhar para fazer exames, a fim de avaliar se já têm diagnóstico ou não”, informou a coordenadora.
De acordo com ela, na rede municipal de saúde, a hipertensão e a diabetes são tratadas nos PSFs – Postos de Saúde da Família, mas aqueles pacientes que apresentam complicações são encaminhados para o CADH e a equipe multidisciplinar atua para tentar reverter ou minimizar os danos causados.
A doença
A enfermeira Andreia Silva explicou que existem dois tipos de diabetes: a do tipo 1, com a qual o paciente já nasce ou desenvolve na infância, adolescência ou na fase adulta jovem, devido a uma deficiência nas células beta, que são produzidas pelo pâncreas, e a diabetes tipo 2, que é aquela que o indivíduo adquire ao longo da vida, devido a uma vida sedentária, má alimentação, o que pode desenvolver a doença a partir dos 50 anos de idade.
Ela informa que o paciente acometido por diabetes pode desenvolver diversas complicações como neuropatia diabética, perda da sensibilidade, dor nos membros inferiores, retinopatia diabética, insuficiência renal, pé diabético, que são feridas crônicas de difícil cicatrização e problemas cardiovasculares.
“Então é uma doença que quando não é tratada adequadamente pode causar grandes danos.
Inicialmente, no desenvolvimento da doença, o paciente não sente nada, então ele negligencia a medicação e não faz a dieta alimentar necessária. É uma doença silenciosa. Temos muitos casos de pacientes que no início relutaram em aceitar a doença e faziam tudo o que não podiam, e quando se deram conta, acordaram sem enxergar ou sem sentir os pés”, alertou a coordenadora do CADH.
As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.
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