quinta-feira, 30 de maio de 2013

Dom Itamar Vian faz denúncia durante celebração e diz que privatizar a saúde é um crime



Ney Silva

Durante sua homilia na celebração de Corpus Christi realizada na manhã desta quinta-feira(30), na praça Padre Ovídio, em Feira de Santana, o arcebispo Dom Itamar Vian denunciou a intenção do governo estadual em privatizar setores da área de saúde. Ele classificou como criminosa essa atitude.

Dom Itamar mostrou um exemplar do jornal Folha do Estado que informava  existirem em Feira Santana  três mil crianças com câncer. Segundo a reportagem esses pacientes realizam rádio e quimioterapia em Salvador e Itabuna. 

O arcebispo aproveitou para fazer uma denúncia:
 " Esta semana recebi informações que nesta cidade tem pessoas que estão dificultando a implantação de um centro oncológico porque querem construir um centro oncológico particular. Irmãos e irmãs, privatizar a saúde é um assassinato, porque isso é matar milhares de pobres que não tem condições de pagar um médico e um plano de saúde", afirmou.

De acordo com o arcebispo, a construção de um centro oncológico com recursos do governo do estado poderia atender não somente crianças de Feira de Santana, mas de outros municípios da micro-região.

Procissão
Após a celebração eucarística de Corpus Christi, Dom itamar acompanhado de padres, seminaristas e outros religiosos saiu em procissão pelas ruas da cidade.
Como sempre ocorre, os tapetes confeccionados durante a madrugada por pessoas de várias paróquias chamavam atenção. Eles foram colocados na avenida Senhor dos Passos, praças João Pedreira e da Bandeira e na rua Conselheiro Franco.Durante a caminhada as pessoas cantavam e louvavam. Um mini trio elétrico foi usado na procissão.

Veja mais fotos da celebração de Corpus Christi






















o que é Corpus Christi

Corpus Christi (expressão latina que significa Corpo de Cristo1 ) é uma festa católica. É um evento baseado em tradições católicas. É realizada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade, que, por sua vez, acontece no domingo seguinte ao de Pentecostes. É uma "Festa de Guarda", isto é, para os católicos, é obrigatório participar da Santa Missa neste dia, na forma estabelecida pela conferência episcopal do país respectivo.
A procissão pelas vias públicas, quando é feita, atende a uma recomendação do Código de Direito Canônico (cânone 944) que determina ao bispo diocesano que a providencie, onde for possível, "para testemunhar publicamente a adoração e a veneração para com a Santíssima Eucaristia, principalmente na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo." É recomendado que, nestas datas, a não ser por causa grave e urgente, não se ausente da diocese o bispo (cânone 395).
A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao século XIII. A Igreja Católica sentiu necessidade de realçar a presença real do "Cristo todo" no pão consagrado. A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a bula Transiturus de hoc mundo de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Católicos feirenses lotam a Catedral para acompanhar sepultamento de Dom Silvério


O bispo Dom Silvério trabalhou no período de 1973 a 1995 nesta diocese

A comunidade católica de Feira de Santana se despediu do bispo emérito Dom Silvério Albuquerque. Internado a pouco mais de duas semanas ele faleceu na madrugada  desta terça-feira (28), de falência múltipla de órgãos, sendo sepultado em um túmulo dentro da Catedral de Senhora Santana. O bispo Dom Silvério trabalhou no período de 1973 a 1995 nesta diocese.
A catedral ficou lotada. Pessoas da comunidade e autoridades religiosas ressaltaram a importância espiritual e social de Dom Silvério. Ao todo compareceram para a cerimônia fúnebre  14 bispos, 80 padres, religiosas e seminaristas.
" A presença dessas pessoas significa que Dom Silvério representou algo para a vida deles e delas", afirmou o arcebispo Dom Itamar. Ele informou que o bispo emérito trabalhou durante 18 anos ao seu lado e que por coincidência foi em 28 de maio de 1995 que ele passou o cargo.
O bispo de Eunápolis no extremo sul da Bahia Dom José Edson  foi o primeiro sacerdote a ser ordenado por Dom Silvério Albuquerque. Destacou que o bispo procurou em toda sua existência viver o evangelho valorizando o ser menor de todos  para servir a todos.
 " Dom Silvério viveu sempre essa dimensão franciscana do fraternismo, testemunhando a sua fé em Jesus Cristo e na igreja", afirmou.
O padre Carlos Vianey que é capelão do Dom Pedro de Alcântara também foi ordenado padre por Dom Silvério em 1983. " Eu sempre o considerei pai do meu sacerdócio. Um homem muito amoroso com os padres e sabia dialogar", disse.

Ele ressaltou ainda que na condição de bispo, Dom Silviério nunca deixava um padre passar por situação difícil e procurava ajudá-lo. 
" A morte de Dom Silvério não significa que a igreja perdeu. Ele cumpriu a sua missão e volta graciosamente para a casa do Pai", destaca Vianey.
Para o arcebispo de Salvador Dom Murilo Kriger, o bispo Dom Silvério foi se apresentar diante de Deus e vai receber um premio pela sua dedicação. " Tenho certeza que assim como ele amou esta terra e este povo, agora ele faz questão de trabalhar em oração para que Deus envie novas vocações", afirmou.
O arcebispo emérito de Salvador, cardeal Dom Geraldo Magela Agnelo lembrou que o bispo Dom Silvério deixou um legado para todos pela sua dedicação. " Foi um homem que se consagrou inteiramente a igreja", disse.O cardeal disse ainda que nas dioceses em que trabalhou o bispo emérito deixou exemplos de fidelidade. 

A irmã de Dom Silvério,  senhora Ane de Carvalho Damasceno que cuidou dele durante 43 anos informou que de alguns meses para cá a saúde do sacerdote estava comprometida. Segundo ela, o bispo não pronunciava mais as palavras e e se mostrava muito debilitado. 

Fotos complementares:















sábado, 25 de maio de 2013

Uefs quer buscar parcerias para reduzir custos com  festival de sanfoneiros
Ney Silva

A Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), pretende fazer parcerias com instituições e empresas privadas para reduzir seus custos com o Festival de Sanfoneiros. Segundo o reitor José Carlos Barreto, a 6ª edição do festival realizada na noite desta sexta-feira(24) no auditório central da universidade teve um custo de R$ 100 mil. Ele explicou ainda que só de premiações foram investidos R$ 24 mil.
O reitor mostrava-se satisfeito com o resultado do evento que reuniu cerca de 2 mil pessoas. Muita delas tiveram que ficar na área externa do auditório e acompanhar as apresentações através de um telão. " O festival continua crescendo. Precisamos de mais parcerias e também de sugestões de espaços para que possamos abrigar um festival deste tamanho", afirmou José Carlos.

Ele disse também que a ideia central de realizar o festival de sanfoneiros é garantir a presença da sanfona enquanto elemento cultural importantíssimo.

O evento
A coordenadora do Cuca Celismara Gomes informou que antes de ser realizado, o festival tem duas etapas anteriores. Na noite de ontem participaram 16 grupos de forró sendo 8 categorias com sanfonas até oito baixo e os outros oito com sanfonas acima de oito baixos.

Foram premiados os três primeiros lugares de cada categoria e mais dois  pelo jurí popular. " O público que está no festival pode escolher o sanfoneiro que mais tocar seu coração e emocionou as pessoas", afirmou Celismara.
Um dos sanfoneiros premiados no festival foi Luiz Gonçalves de
Andrade conhecido como Luizinho do acordeon. Ele arrancou aplausos do público ao tocar segurando a sanfona na cabeça.
 " Acho que esse festival foi um dos mais difíceis e todos os concorrentes tinham condições de ganhar", afirmou.
Gerson Dias que representou a cidade de Cruz das Almas estava muito satisfeito com o festival. Ele foi escolhido pelo juri popular na categoria 120 baixos." Feliz demais em concorrer com pessoas tão boas e ter sido o sortudo", afirmou. Ele completou 8 anos como sanfoneiro e agora está seguindo a carreira solo.
Uma apresentação que chamou atenção foi a do garoto Cícero Paulo que veio da cidade de Juazeiro do Norte no Ceará para competir no festival. Ele foi bastante aplaudido com sua sanfona de 120 baixos e disse que se inspira no cantor Dominguinhos para tocar o instrumento. O menino toca desde os seis anos de idade e informou que sua pretensão é ser médico mas que a sanfona vai ficar marcada em sua vida.
festival de sanfoneiros contou ainda com apresentação da orquestra do Cuca e do cantor Joselito Ferreira que ficou de fora da competição por ter chegado atrasado.

Confira mais fotos do festival




















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